sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Série de Concertos "Cantador, só sei cantar"



O Coro Luther King, sob direção do Maestro Martinho Lutero Galati, recebe o grupo "Tito Martino Jazz Band". Juntos, lembram a influência da cultura afro na música das américas, através da interpretação de clássicos do jazz, blues e "spirituals". No programa, obras de sonoridade arrebatadora como When The Saints Go Marching In, Let'us Break Bred Together, Amazing Grace e Ride the Chariot.

Apoio: Residence Premier Hospital

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Réquiem" de G. Fauré




Lembrar os 35 anos do desaparecimento de Vladimir Herzog com um Réquiem
pode parecer obscuro e ensimesmado.

Longe disso porém é a idéia do Instituto Vladimir Herzog e do Coro Luther
King que, novamente se unem para assinalar esta data mostrando a
vitalidade das suas atividades e o respeito profundo à História e aos
momentos marcantes da vida cultural e política do nosso país. Nos últimos
anos temos unido este ato de lembrança da triste data a acontecimentos que
nos projetem para o futuro mas que não nos permitam esquecer o passado.
Este ano queremos homenagear a profissão do jornalista e chamar a atenção
para os perigos e inconvenientes ligados ao dever de relatar o que se vê,
quer seja isto agradável ou inquietante, justo ou ímpio, alegre ou
sombrio, belo ou feio.

É uma homenagem aos jornalistas mortos no exercício da profissão.
Informar, sem temor, sem olhar para o lado, sem ceder às conveniências,
arriscando a própria vida. Alguns o fizeram em nome de um ideal, de uma
idéia, de uma convicção de que seus trabalhos contribuíam para um mundo
melhor. A estes, portanto companheiros de Vlado, o nosso tributo e a nossa
honraria com a sublime música de G. Fauré.

O Coro Luther King, sob direção do Maestro Martinho Lutero Galati, traz ao
público uma das mais belas obras da literatura coral mundial: o “REQUIEM”
em ré menor op.48 (versão de 1893) de Gabriel Fauré (1845-1924). Heródoto
Barbeiro faz a leitura de textos selecionados dando vida a fatos,
reflexões e história desses profissionais abruptamente calados enquanto
Coros, orquestra e solistas, conduzem a platéia através do discurso
musical desta obra de beleza inigualável.

Gabriel Fauré, inspirado pelo verdadeiro sentimento humano de fé no
descanso eterno, imprimiu nesta obra um clima de paz, contrariando o
padrão tradicional de composições no gênero nas quais a morte é encarada
com temor. Seu “REQUIEM”, incluindo os textos Pie Jesu e In Paradisum,
sugere que a morte significa um encontro idílico com a eternidade. Ele
afirmou: “Dizem que meu Requiem não expressa o medo da morte e alguns o
chamaram“ canção de ninar ” da morte. Mas é assim que eu vejo a
morte: uma alegre libertação, uma aspiração em direção à felicidade e não
uma experiência dolorosa.”

A versão aqui proposta, foi escrita pelo próprio Gabriel Fauré para
orquestra de câmara e era a sua preferida . Ao contrário da versão para
grande orquestra, escrita e revisada por seus alunos,esta pede uma
execução com poucas vozes no coro e , de preferência , com a participação
de crianças nas vozes femininas superiores. Foi apresentada em 1893 na
igreja de La Madeleine em Paris sob a direção do compositor.


Participação especial: Cristina Vera-Díaz (Paraguai) - soprano, Jonas Mendes - baixo e Coral Aquarela

Apoio: Hospital Samaritano, Biasi, Colégio Sion, FEI, Sindicato dos Químicos e Plásticos do Estado de São Paulo, Premier Residence Hospital, Cantosospeso-Arte, Cultura e Solidarietà